Diagnóstico de Piroplasmose Equina
A Piroplasmose Equina (EP) pode ser diagnosticada por:
- Testes sorológicos: Detecção de anticorpos séricos contra piroplasmídeos equinos.
- Testes moleculares: Identificação do DNA dos piroplasmídeos no sangue circulante.
Cada um desses testes tem as suas vantagens e desvantagens, dependendo da fase da Piroplasmose Equina e do objetivo do diagnóstico. Para confirmar a ausência de infeção por EP, é recomendado realizar pelo menos dois testes diferentes.
cELISA
Desde 2004, o cELISA é considerado o padrão-ouro para deteção de infeções crónicas ou inaparentes. Este teste deteta a seroconversão 21 dias após a infeção.
- Sensibilidade: 95,0% para Babesia caballi e 100% para Theileria equi.
CFT (Teste de Fixação de Complemento)
O CFT é utilizado principalmente para deteção de infeções precoces (agudas), com boa sensibilidade entre 8 a 11 dias após a infeção.
IFAT (Teste de Anticorpos Fluorescentes Indiretos)
O IFAT é um teste complementar, muitas vezes utilizado quando os resultados de outros testes, como cELISA e CFT, são inconclusivos. É altamente específico, mas requer diluição de soro para reduzir a ligação não específica, o que pode diminuir a sensibilidade do teste.
qPCR
O qPCR é um teste molecular altamente sensível para detetar o DNA do parasita, ideal para diagnosticar tanto infeções agudas quanto crónicas.
Pacotes Completos
Para um diagnóstico abrangente e uma avaliação mais completa da Piroplasmose Equina, considere as nossas opções de pacotes de testes que combinam múltiplos métodos de diagnóstico para maior precisão.
Figura Comparativa de Técnicas de Diagnóstico da OIE
Abaixo está uma comparação das técnicas de diagnóstico usadas para a Piroplasmose Equina, conforme descrito pela OIE:
Perguntas Frequentes (FAQs)
A Piroplasmose Equina (EP) é uma doença transmitida por carraças, causada por dois parasitas protozoários, Babesia caballi e Theileria equi, que afetam cavalos, mulas, burros e zebras. Pode causar febre, anemia e, em alguns casos, morte.
O diagnóstico é feito, tipicamente, através de testes sorológicos, como o cELISA, ou testes moleculares, como o qPCR. Estes testes detetam anticorpos ou DNA do parasita no sangue.
Cavalos importados para os EUA devem passar por testes específicos durante a quarentena para confirmar que estão livres de Piroplasmose Equina. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) exige os seguintes testes:
- cELISA: Testa anticorpos contra Babesia caballi e Theileria equi. Um resultado negativo é necessário para a importação.
- Teste de Fixação de Complemento (CFT): Realizado em conjunto com o cELISA para garantir que o cavalo está livre de infeção.
Sim, pode comprar testes de diagnóstico de Piroplasmose Equina, como cELISA, qPCR e IFAT, para garantir que o seu cavalo está livre de infeção antes da exportação. Isso ajuda a minimizar os riscos durante a quarentena. -> Comprar Pacote de Testes Diagnósticos
O teste qPCR é o mais sensível para detetar o DNA do parasita no sangue e é altamente eficaz para diagnosticar tanto infeções agudas quanto crónicas. No entanto, testes sorológicos como o cELISA também são essenciais para confirmar a ausência de infeção. -> Comprar Teste qPCR